Consiste na administração de medicamento através de agulha ou cateter, usualmente prescrita quando não existe opção de tratamento com medicamentos orais.

Com o avanço de novas tecnologias este procedimento está se tornando cada vez mais comum pois, além de ser mais confortável e conveniente ao paciente, principalmente por oferecer menor interrupção na rotina diária, apresenta custo-benefício em relação ao valor dos serviços e contato com pacientes portadores de doenças depressivas,  infecto-contagiosa, etc.

Tratamentos com anti-infectivos (antibióticos, antifúngicos e anti-virais) , terapias com imunoglobulinas e terapias inotrópicas.

Normalmente não há, não havendo necessidade de jejum. Porém, é recomendável que o paciente consulte o seu médico.

Não é recomendado receber terapia imunobiológica durante um processo infeccioso. Antes de iniciar qualquer procedimento a equipe da clínica fará uma avaliação rápida preliminar para a devida orientação.

É uma doença pulmonar crônica onde ocorre inflamação e estreitamento das vias respiratórias.

A asma cursa com períodos recorrentes de “chiado”, aperto no peito, falta de ar e tosse. A doença afeta pessoas de todas as idades, mas seu início, na maioria das vezes, ocorre na infância.

As pessoas que têm asma têm as vias aéreas inflamadas, o que as torna muito sensível e propensas ao inchaço. Eles tendem a reagir de maneira exagerada a determinadas substâncias inaladas, à temperatura e à umidade do ar. Quando essa reação acontece, os músculos ao redor dos brônquios se estreitam e restringem a passagem de ar para os pulmões. O inchaço também pode piorar, tornando as vias aéreas ainda mais estreitos.

Existem dois tipos de medicamentos para a asma — alívio rápido e controle a longo prazo. Os medicamentos de alívio rápido controlam os sintomas de uma crise de asma. Os medicamentos de controle a longo prazo o ajudam a ter cada vez menos crises e cada vez mais rápidas, mas não o ajudam enquanto está a ter uma crise de asma. Os medicamentos para a asma podem ter efeitos secundários, mas a maioria dos efeitos secundários são passageiros e desaparecem rapidamente. Consulte o seu médico sobre os efeitos secundários dos seus medicamentos. É fundamental a aderência ao tratamento de longo prazo mesmo que não tenha sintomas. É sinal de que o tratamento está funcionando.

A artrite psoriásica é uma forma de inflamação das articulações que pode ocorrer em pessoas acometidas por psoríase (doença de pele). A artrite psoriásica pode afetar qualquer articulação do corpo, incluindo a coluna vertebral.

Qualquer pessoa pode ser afetada por artrite psoriásica, mas é mais comum em indivíduos caucasianos do que em afro-americanos ou asiáticos americanos e aparece mais comumente entre as idades de 30 e 50 anos, sendo mais rara na infância.

Tipicamente a doença de pele precede a artrite, por vezes, por vários anos. No entanto, em alguns casos, os sintomas de artrite aparecer em primeiro lugar. As articulações mais comumente afetadas são as articulações distais dos dedos das mãos e/ou dos pés, bem como os punhos, joelhos, tornozelos e parte inferior das costas.

É uma doença de origem inflamatória de causa desconhecida com curso clinico arrastado e complicado. Tem distribuição mundial e acomete 1 em cada 100 pessoas geralmente entre as idades de 30 e 50 anos.

A doença pode ter um quadro de abertura inespecífico com cansaço, inapetência, febre baixa, emagrecimento, e, o mais característico, quadro de dor e inflamação nas articulações das mãos, punhos, cotovelos, pés, tornozelos, e joelho, causando incapacidade.

De maneira geral o diagnóstico da AR ocorre em um período de crise da doença. Há presença de articulações inflamadas no mesmo sitio bilateralmente, rigidez articular com duração maior que 1 hora e geralmente por mais de 6 semanas. A presença de anticorpos específicos no exame de sangue colabora para o fechamento do diagnóstico.

A Doença de Crohn (DC) é uma subcategoria das doenças inflamatórias intestinais, de caráter crónico que pode afetar qualquer parte do trato digestivo, mas, principalmente, o intestino delgado e o cólon.

É uma doença que afeta pessoas de várias idades, sexos e raças, apesar de se verificar maior incidência em jovens adultos do sexo feminino, caucasianos e em países industrializados.

Embora muitos aspetos da sua causa continuem desconhecidos, os estudos recentes sugerem que a DC é uma entidade heterogénea, caraterizada por defeitos genéticos, que originam uma resposta exacerbada do sistema imunológico. Contudo, descobertas recentes apontam outras possíveis etiologias, que desempenham um papel chave no desenvolvimento da doença, como é o caso da própria alimentação, certos medicamentos, fatore ambientais e infeções.

Os sintomas considerados clássicos da DC são a diarreia, dores abdominais e febre. Além disso esta doença é caracterizada por provocar fadiga, perda de peso, anorexia, massa abdominal, por vezes sangue nas fezes e em crianças causa problemas de crescimento.

O tratamento tem como objetivo induzir e manter a remissão da doença, e baseia-se no uso de anti-inflamatórios e imunomoduladores. Além do tratamento farmacológico, existe ainda a vertente não farmacológica que se relaciona com a alimentação do paciente e estilos de vida, bem como o tratamento cirúrgico reservado para situações refratárias ao tratamento farmacológico. Contudo são intervenções que sempre que possível são evitadas devido à sua elevada taxa de reincidência/remissão do processo inflamatório

A colite ulcerosa é uma doença gastrointestinal crônica que ocorre nas camadas superiores do cólon.

Normalmente o sintoma inicial é a presença de fezes amolecidas acompanhadas ou não de sangue. Além disso, podem aparecer dor abdominal e urgência para evacuar. A diarreia pode começar lentamente ou de repente.

Perda de apetite seguido de perda de peso são comuns.

Quase metade de todos os pacientes com retocolite ulcerativa têm sintomas leves e apresentam sintomas em salvas com períodos longos entre as crises.

As complicações podem incluir sangramento de ulcerações profundas, ruptura do intestino, ou a falta de resposta aos tratamentos médicos. Pacientes com retocolite ulcerativa estão em maior risco de câncer do cólon.

Lupus Eritematoso Sistêmico, ou apenas Lupus, é uma doença inflamatória que pode afetar virtualmente qualquer órgão ou tecido do corpo, mais freqüentemente a pele, as articulações, os rins, pulmões e o sistema nervoso.

Como mencionado, as apresentações podem ser muito variadas. A doença pode ser grave, mas outras vezes é leve e tem boa resposta à terapêutica. A seguir, sintomas frequentes no lúpus:

Fadiga

Febre

Dor muscular

Hiper-sensibilidade a luz (vermelhidão/ inflamação da pele nas partes expostas à luz, como rosto, colo. Responsável pela famosa lesão em “asa de borboleta”, nas maçãs do rosto e em volta dos olhos)

Outros tipos de lesões cutâneas (lúpus pérnio, livedo reticular, lúpus discóide, outros)

Perda de cabelo

Artrite (dor, calor, inchaço nas juntas)

Rigidez matinal (sensação de “ferrugem” nas juntas pela manhã ou após inatividade prolongada que melhoram com movimentação)

Fenômeno de Raynaud (mãos pálidas, roxas ou vermelhas, ou a progressão destas cores, com o frio. É presente em grande parte das pessoas normais)

Tromboses

Dor abdominal

Alterações visuais

Maioria das vezes “silencioso”. Exames de rotina apontam o acometimento.

Alterações no exame de urina (sangue, restos celulares, proteína)

Insuficiência renal

Dormências, formigamentos, disistesia (sensação ruim ao tato)

Lúpus se desenvolve em qualquer idade sendo mais comum em indivíduos entre 16 e 55 anos. Com incidência maior em mulheres.

O diagnóstico é às vezes difícil e demorado. Casos suspeitos devem ser confirmados por uma série de exames.  O mais famoso deles é o FAN (fator anti-núcleo), que está presente em cerca de 99% dos casos de Lúpus, mas também em até 30% das pessoas normais. Alguns anticorpos são bastante específicos para Lúpus (anti-SM, anti-DNA dupla-fita, anti-P ribossomal) e, se presentes em concentrações significantes, lúpus é praticamente certo. Como isso não acontece muito freqüentemente (10 a 50% dos casos), o reumatologista tem que lidar com um quebra-cabeça de sintomas e exames para fechar o diagnóstico. Critérios diagnósticos internacionais para a classificação de lúpus servem para estudos clínicos e não devem ser usados para indivíduos em particular.

A osteoporose é uma ósteometabólica que atinge especialmente mulheres após a menopausa. Segundo a Organização Mundial de Saúde 1/3 das mulheres brancas acima dos 65 anos são portadoras de osteoporose. Entretanto estima-se que um homem branco de 60 anos tenha 25 % de chance de ter uma fratura osteoporótica.

Os riscos que influenciam a manifestação da osteoporose podem ser relativos à pessoa (individuais) ou do ambiente que ela vive (ambientais). São fatores de risco individuais a história de casos de osteoporose na família, mulher branca, tipo constitucional pequeno. Representam fatores ambientais o álcool e o cigarro, cafeína, inatividade, má nutrição, dieta rica em fibras, proteínas e sódio (diminuem a absorção de cálcio); nuliparidade; amenorreia por exercícios; menopausa precoce e endocrinopatias.

Geralmente a osteoporose é pouco sintomática, à vezes sua primeira manifestação é uma fratura. A dor lombar é uma queixa comum; o espasmo muscular é a principal causa dos sintomas, que também podem ser por micro fraturas; Na história deve ser inquirida a idade da menopausa, presença de fator familiar, hábitos alimentares, atividade física, uso de café, cigarro ou álcool. No exame físico pode-se verificar deformidade da coluna; deve-se incluir dados de peso e altura, para acompanhamento. Os exames subsidiários utilizados são os laboratoriais e de imagem.

A principal forma de tratamento da osteoporose é a prevenção; são elementos críticos o pico de massa óssea e a prevenção da reabsorção pós-menopausa. O pico de massa óssea é dependente do aporte calórico, da ingestão de cálcio e vitamina D, da função menstrual normal e da atividade física; a maioria dos agentes terapêuticos atuam na reabsorção óssea, como anti-reabsortivos.

• Sociedade Brasileira de Reumatologia; http://www.reumatologia.com.br/
• Sociedade Paulista de Reumatologia; http://www.reumatologiasp.com.br/
• ABRALES – Associação Brasileira de Pacientes com Lúpus, abrales@gmail.com, lupusbrasil.com.br
• Arthritis Foundation; arthritis.org
• The Lupus Foundation of America ; lupus.org
• National Institute of Arthritis and Musculoskeletal and Skin Diseases Information Clearinghouse; http://www.niams.nih.gov/Health_Info/Lupus/default.asp
• American College of Rheumatology, informações aos pacientes, http://www.rheumatology.org/public/factsheets/diseases_and_conditions/lupus.asp?aud=pat
• MD consult, informações ao paciente
• Up-To-Date 16.3, Outubro 2008
• Kelley’s Textbook of Rheumatology, 8th Ed.
• Wallace, Daniel J. The Lupus Book: A Guide for Patients and Their Families. 1st ed. New York: Oxford University Press, 1995.